Um dos mais ativos e influentes líderes do movimento anarquista, Errico Malatesta evidencia em 'Escritos revolucionários' os aspectos sempre presentes na construção de seu pensamento, como organização, vontade, tática, combate ao autoritarismo dentro e fora do socialismo e ainda a luta política fora do âmbito da representação parlamentar. Malatesta não acreditava na eficiência dos partidos políticos nem na revolução política. Defendia a tese de que só uma revolução social, liderada pelo povo, constituiria um meio viável de transformação da sociedade. Parte da série Estudos Libertários, esta edição de 'Escritos revolucionários' contou com a organização e tradução de Plínio Augusto Coêlho, fundador, em 1984, da Novos Tempos Editora, dedicada à publicação de obras libertárias, e idealizador e co-fundador do Instituto de Estudos Libertários (IEL). A introdução da obra é do austríaco Max Nettlau (1865-1944). Anarquista e historiador, foi amigo de Malatesta, com quem trocou correspondência até o fim da vida.
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