Sinceramente espero que esse jovem aceite a resposta e me dispense. Porque se teimar com mais perguntas, argumentando que a resposta é vaga demais e que essa palavra por dizer muita coisa nada expressa, acabo pedindo desculpas e pretextando trabalho urgente, deixo-o envergonhado.
Realmente a palavra “Educação” é ampla demais e por sua imensa abrangência não é nada clara. Mas, paciência se é a síntese que se busca. Este livro reúne cinquenta crônicas do autor escritas nos últimos três anos. Fala de ensino e de aprendizagem, reflete sobre a mente e sobre a memória, discute avaliação e mostra professores. Constitui uma colossal mistura que assusta quem busca linha temática rígida, mas que me perdoem os leitores, não foi com esse propósito que foi encaminhado à editora.
Gostaria que esse livro, menos que um manual, refletisse ideias e pensamentos convidando professores de todas as idades maneiras de caminhar. Afinal, nenhum outro profissional, senão o professor descobre seus passos caminhando.
Não se obrigue a ler todas as crônicas e nem imagine que foram selecionadas para agrado de todos. Mais ou menos como refeição a quilo, os textos aparecem esparramados pela mesa para que você escolha este ou aquele, aprecie um ou outro e não hesite em desprezar o que não gosta. Educar é saborear. Bom proveito.