Sinopse1 | A filosofia contemporânea é um pouco como a música contemporânea. Há a popular e a erudita. A filosofia erudita desviou-se da metafísica, como a música erudita, da tonalidade. Quem quer que filosofe inocentemente se pergunta, acerca do mundo, o que existe realmente, por que tudo o que ocorre, ocorre, se se pode saber tudo, se se pode agir livremente nele etc. Essas questões fazem os eruditos sorrirem - 'ultrapassadas', dizem. As questões 'populares' são as únicas sérias. Mas devem ser esclarecidaspor uma das aquisições da filosofia 'erudita' - a ordem do real é a linguagem. Pois para poder falar do mundo é preciso desde já saber como dizê-lo. O mundo aparece-nos como coerente, mas nem invariável nem contraditório. No mundo há coisas ou eventos, mas nem pessoas nem atos. Dizer o mundo é também indicar - isto, eu, você. Outros efeitos seguem-se daí. A moral que se endereça a 'pessoas' é insuficiente. Fundada sobre o universal, ela permanece cega, sem essa questão - 'eu não estou, neste momento, agindo?' |
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Autor1 | WOLFF, FRANCIS |
ISBN | 8586590142 |
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Título | DIZER O MUNDO |
Editora | DISCURSO EDITORIAL |
Formato | 14 X 21 cm |
Espessura | 2 cm |
Páginas | 220 |
Idioma | Português |
Assunto | FILOSOFIA |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 1999 |
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