O que faz com que algumas regiões sejam tão receptivas à mensagem pentecostal, ao passo que outras se mostram inteiramente inóspitas à sua presença? Nesse sentido, o autor propõe um trabalho comparativo visando evidenciar as similitudes entre o caso brasileiro e o português. Para além de representarem dois cenários em que os evangélicos pentecostais encontraram significativas barreiras para seu crescimento, a região histórica de Minas Gerais e o norte de Portugal apresentam-se como casos paradigmáticos que relativizam os pressupostos da teoria da escolha racional da religião. Os capítulos articulam o fenômeno religioso contemporâneo ao movimento geral da globalização, contribuindo para o debate no âmbito das ciências sociais da religião.
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