Ser cotiano é ser herói, mas não aquele herói em quadrinhos, e sim aqueleanônimo, de carne e osso, forjado desde o início de sua inclusão na unidade.É aquele que treina à exaustão e mantém sua família em segundo plano. É aquele que coloca sua própria vida em constante risco, pelo puro prazer de salvar a de seu semelhante. Não há, para o cotiano, alegria maior que resgatar e salvar vidas, mesmo que isso enseje o perigo do sacrifício de sua própria existência. A mesma adrenalina é despejada no sangue quando se prende criminosos, usando-se táticas e técnicas especiais pouco convencionais, em operações muito bem delineadas neste livro. E de onde vem toda essa energia e disposição? Não pode ser da mente, pois estaríamos diante de confrontação com a razão; tampouco oriunda somente do dever de ofício. Acredito vir do coração, da vocação policial e na intenção de querer sempre algo melhor para sociedade. O livro, narrado por dois verdadeiros heróis, mostra isso, uma vida dedicada à carreira policial e à mercê de todas as intempéries da violência que convivemos no dia-a-dia em nosso país.
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