Coletânea de textos anônimos que se caracterizam por fazerem chamados universais à comunização. Com a premissa de tornar presente o comunismo subjetivo e político na organização autônoma de grupos de pessoas, seus textos (Ai ferricorti, aparecido em 1998 na itália; Appel, surgido na França em 2003; Hello, distribuído nos EUA em 2013; e Howto start a fire em 2015) trazem à tona a grande influência da revista francesa Tiqqun e do desejo revolucionário que se espalhou pelo mundo pós maio de 68 e na virada dos anos 2000, com as conhecidas lutas altermundialista. Num caráter estritamente libertários, os chamados à revolta contra o presente, podem tanto serem percebidos por uma chave de leitura da ultra esquerda quanto do anarquismo, mas principalmente refundam a autonomia como um programa político e não apenas como uma estratégia de sobrevivência, para estes textos ela é estritamente um processo verdadeiramente transformador, gerador de revoluções. Participam com epílogo, introduções, debates e prelúdio, além dos anônimo: o filósofo espanhol Amador Fernández-Savater, o filósofo galego Ignacio Castro Rey, o músico e ensaísta Javier Turnes, os escritores da esquerda radical franceses Gilles Dauvé, Karl Nesic e León de Mattis, a norte americana Critila e o grupo anarquista brasileiro Facção Fictícia, entre outros.