Sinopse1 | 'A modernidade é em Baudelaire uma conquista', eis aqui a definição de Benjamin. Já no primeiro poema de As flores do mal, Baudelaire convoca o leitor à ruptura da apatia. Benjamin aponta o método da aventura, a captura do presente, a intenção do poeta de revidar os atordoantes choques na grande cidade. Para não se tornar receptor inanimado ou ator automatizado, Baudelaire troca o gabinete pelas ruas, a duras penas, físicas e espirituais, e transita entre duas instâncias, flânerie e esgrima. Ao levar a vivência aos âmbitos do coletivo e do voluntário, imiscui-se no hiato da distribuição entre consciente e inconsciente. Conjura os perigos da absorção pela profundeza obscura ou da reflexão pela superfície ofuscante. Antes de o estímulo se queimar como resposta imediata, a vivência, ou se perder como memória de difícil acesso, insere poemas, contragolpes, no espaço intervalar. O modus fica em verso - 'tropeçando em palavras como na calçada'. É total exposição ao presente, com mente e corpo alertas, e plena compreensão de não se tratar de processo natural - 'É essa a natureza da vivência a que Baudelaire atribuiu a importância de uma experiência. Fixou o preço pelo qual se pode adquirir a sensação da modernidade - a destruição da aura na vivência do choque'. |
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Autor1 | BENJAMIN, WALTER |
ISBN | 9788582175750 |
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Título | BAUDELAIRE E A MODERNIDADE |
Editora | GRUPO AUTENTICA |
Formato | 15,5X22,5 cm |
Espessura | 3 cm |
Páginas | 352 |
Idioma | Português |
Assunto | FILOSOFIA |
Tipo de Capa | LIVRO BROCHURA (PAPERBACK) |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2015 |
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