Esta obra mostra a história de Aias, considerado o mais valoroso guerreiro grego depois de Aquiles. Quando Aquiles é morto em combate, Aias julga-se merecedor de suas armas. Foi ele quem defendeu o cadáver de Aquiles do assédio troiano. Mas os chefes da expedição concedem as armas a Odisseu. O herói, despojado de sua timé (honra), quer vingança e pretende acabar com os responsáveis - antes aliados - e agora inimigos. Segue, à noite, doloso, para as tendas aqueias. Age de acordo com a máxima heróica do 'fazer bem aos amigos e mal aos inimigos'. A deusa Atena intervém e atira sobre seus olhos 'imagens extraviadoras'. Arrebatado por 'demente doença', investe contra os rebanhos do exército, crendo massacrar os inimigos. Por duas vezes, Aias ofendera os deuses. Quando parte para a guerra, seu pai o aconselha a triunfar sempre com a ajuda de uma divindade. Arrogante, alega que com os deuses qualquer um venceria. Ele deseja obter glória sem o auxílio divino. Mais tarde, quando Atena lhe oferece ajuda durante o combate, o herói a desdenha - que socorresse a outro, ele não precisaria dela. Atrai assim a ira divina - humano, Aias não pensa como mortal.
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