Sinopse1 | Nenhuma identidade dada constitui necessariamente um modo de autoafirmação política», afirma Didier Eribon a certa altura de seu A sociedade como veredito. Eribon exerce aqui a colheita, em cada encontro, da história de estruturas sociais, de hierarquias enraizadas e dos modos de dominação reproduzidos por essas mesmas estruturas e hierarquias. O autor de Retorno a Reims recupera o relato publicado em 2009 para extrair, do incômodo de sua publicação, a possibilidade de uma revisita mais profunda ao mundo operário de sua infância. Este novo retorno se configura por meio da sobreposição de um ensaio autobiográfico a uma genealogia das enunciações, cujo horizonte maior seria, por um lado, «restituir a multiplicidade dos pontos de vista» e, por outro, produzir uma «reapropriação teórica e política de si». É assim, generoso com as pluralidades e as dissonâncias - dos outros e de si mesmo -, que o autor navega ao lado das escritas de Pierre Bourdieu, Annie Ernaux e outros sujeitos de enunciações tensionadas, biograficamente emaranhadas, para compor um percurso de beleza e densidade admiráveis. Ao destacar que «a política inovadora é necessariamente uma política de si sobre si», Eribon apresenta um mapa para que se renove a análise de classes, de trajetórias e de identidades. Afinal, «não se rompe com a ordem estabelecida com uma vara de condão. |
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Autor1 | ERIBON, DIDIER |
ISBN | 9786559980604 |
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Título | A sociedade como veredito |
Editora | EDITORA AYIN‚ |
Formato | 14 X 18 cm |
Espessura | 2 cm |
Páginas | 320 |
Idioma | Português |
Assunto | CRITICA LITERARIA E TEORIA LITERARIA |
Tipo de Capa | LIVRO BROCHURA (PAPERBACK) |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2022 |
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