Sinopse1 | Somos talvez a ferida, a doença da natureza.NEsse caso, seria para nós necessário – e, além do mais, possível, “fácil” – fazer da ferida uma festa, uma força da doença. A Poesia em que se perdesse mais sangue seria a mais forte. A Aurora mais triste? anunciadora da alegria do dia.A Poesia seria o signo que anuncia dilaceramentos interiores maiores. A Musculatura humana só estaria inteiramente em jogo, só atingiria seu mais alto grau de força e o movimento perfeito da “decisão” – o que, seja como for, o ser exige – no transe extático.NÃo se pode liberar de seus antecedentes religiosos a possibilidade – que, apesar das aparências, permanece aberta ao descrente – da experiência mística? liberá-la da ascese do dogma e da atmosfera das religiões? liberá-la, numa palavra, do misticismo – a ponto de ligá-la à nudez da ignorância?Para além de todo saber está o não-saber, e quem se absorvesse no pensamento de que, para além de seu saber, não sabe nada, ainda que tivesse a inexorável lucidez de Hegel, não seria mais Hegel, e sim um dente doído na boca de Hegel. SÓ uma boa dor de dente é o que estaria faltando ao grande filósofo? |
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Autor1 | BATAILLE, GEORGES |
ISBN | 9788582178492 |
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Título | A Experiência interior |
Editora | GRUPO AUTENTICA |
Formato | 15,5X22,5 cm |
Espessura | 1,8 cm |
Páginas | 320 |
Idioma | Português |
Assunto | FILOSOFIA |
Tipo de Capa | LIVRO BROCHURA (PAPERBACK) |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2016 |
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