Sinopse1 | Em A comunidade que vem, Giorgio Agamben lê, com releitura, uma constelação de conceitos e empreende, assim, um mapeamento deles, inserindo-os no tríplice registro do levantamento, da pesquisa e do exame. Agamben define seu livro de 1990 como uma reflexão sobre as relações entre essência e existência, entre quid est e quod est, gerada tanto pela nona seção de Ser e Tempo, dedicada à negatividade, quanto pela proposição 6.44 do Tractatus Logico-Philosophicus de Wittgenstein, que diz: “o que é místico não é como o mundo é, mas que ele seja”. O livro, portanto, pode ser lido como uma reflexão sobre o Irreparável, ou em outras palavras, sobre a incontornável condição profana do mundo. Não é fortuito que, para tanto, Agamben adote a fórmula do inventário. A comunidade que vem poderia ser vista como a releitura, feita pelo próprio Agamben, de seu método arqueológico. Mas, aviso aos navegantes: a comunità de Agamben não significa a comunidade nem mesmo o comunismo, o comunitarismo. Che viene também não quer dizer futura. Quer dizer inoperante e decreativa. Impolítica. Algo que está sempre chegando, no meio de uma coletividade e é, justamente, porque nunca acaba de chegar por inteiro, que ela resiste ao coletivo e até mesmo ao indivíduo.Raul Antelo |
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ISBN | 9788582171387 |
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Título | A comunidade que vem |
Editora | GRUPO AUTENTICA |
Formato | 14 X 21 cm |
Espessura | 0.8 cm |
Páginas | 104 |
Idioma | Português |
Assunto | FILOSOFIA |
Tipo de Capa | UNDEFINIDO |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2013 |
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