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A BARCA DE GLEYRE
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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Cartas enviadas ao amigo Godofredo Rangel durante mais de 40 anos em A Barca de Gleyre Houve um tempo em que se escreviam cartas. Ao contrário das rápidas trocas de mensagens por e-mail dos dias de hoje, elas podiam levar algum tempo para chegar. No entanto, aquelas correspondências tinham um outro nível de profundidade e sofisticação. Quando trocadas entre homens de letras, tornavam-se verdadeiras peças literárias que (lidas na distância das décadas) têm poder de envolver num cotidiano que parecia perdido. Assim são as cartas que Monteiro Lobato trocou durante nada menos do que 45 anos com o amigo José Godofredo de Moura Rangel, e que estão reunidos no livro A Barca de Gleyre, que retorna às livrarias pela Editora Globo. O nome foi escolhido por causa de uma pintura, Ilusões Perdidas, de Charles Greyre (1808-1874), que está no Louvre. A relação fraternal entre os dois começou ainda no tempo de estudantes, quando dividiam uma república que tinha o nome de Minarete, em São Paulo. Era uma casa isolada, no bairro do Belenzinho, que não passava de um aglomerado de chácaras com imensos quintais. Ao longo de toda uma vida, e depois que cada um seguiu seu rumo, as correspondências trocadas continuaram como forma de estímulo intelectual e afetivo mútuo. Lobato era paulista de Taubaté, e Rangel mineiro de Três Corações. A literatura adulta e infantil e o ativismo político levaram o criador da turma do Sítio do Picapau Amarelo à fama. O mesmo não aconteceu com o amigo, apesar de ser autor de contos e romances, inclusive Vida Ociosa, sua obra mais conhecida, de 1921. Mesmo assim, Rangel foi um grande incentivador de toda a carreira de Lobato. As cartas começam em 1903 e falam de assuntos variados, das campanhas do ferro e do petróleo que Monteiro Lobato liderou às pequenas considerações sobre o cotidiano de cada um deles. No entanto, o maior interesse está sem dúvida na literatura. Numa época de efervescência de todos os ismos, as experiências de estilos mais radicais, que foi a primeira metade do século 20, a discussão estética tinha uma importância que ia além do campo das artes. As correntes literárias eram uma forma de estar no mundo, de se posicionar em todos os segmentos da vida social. A correspondência que Lobato enviou para Rangel foi devolvida pelo amigo em 1943, com a insistente recomendação de que fosse publicada. Ele conhecia a potência da escrita do criador de tantas obras clássicas. E sabia como o público merecia este texto, que mostra o processo de toda uma vida, da juventude descompromissada até a maturidade, num rico resgate que o leitor atual volta a ter a oportunidade de conhecer.

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Sinopse1Cartas enviadas ao amigo Godofredo Rangel durante mais de 40 anos em A Barca de Gleyre Houve um tempo em que se escreviam cartas. Ao contrário das rápidas trocas de mensagens por e-mail dos dias de hoje, elas podiam levar algum tempo para chegar. No entanto, aquelas correspondências tinham um outro nível de profundidade e sofisticação. Quando trocadas entre homens de letras, tornavam-se verdadeiras peças literárias que (lidas na distância das décadas) têm poder de envolver num cotidiano que parecia perdido. Assim são as cartas que Monteiro Lobato trocou durante nada menos do que 45 anos com o amigo José Godofredo de Moura Rangel, e que estão reunidos no livro A Barca de Gleyre, que retorna às livrarias pela Editora Globo. O nome foi escolhido por causa de uma pintura, Ilusões Perdidas, de Charles Greyre (1808-1874), que está no Louvre. A relação fraternal entre os dois começou ainda no tempo de estudantes, quando dividiam uma república que tinha o nome de Minarete, em São Paulo. Era uma casa isolada, no bairro do Belenzinho, que não passava de um aglomerado de chácaras com imensos quintais. Ao longo de toda uma vida, e depois que cada um seguiu seu rumo, as correspondências trocadas continuaram como forma de estímulo intelectual e afetivo mútuo. Lobato era paulista de Taubaté, e Rangel mineiro de Três Corações. A literatura adulta e infantil e o ativismo político levaram o criador da turma do Sítio do Picapau Amarelo à fama. O mesmo não aconteceu com o amigo, apesar de ser autor de contos e romances, inclusive Vida Ociosa, sua obra mais conhecida, de 1921. Mesmo assim, Rangel foi um grande incentivador de toda a carreira de Lobato. As cartas começam em 1903 e falam de assuntos variados, das campanhas do ferro e do petróleo que Monteiro Lobato liderou às pequenas considerações sobre o cotidiano de cada um deles. No entanto, o maior interesse está sem dúvida na literatura. Numa época de efervescência de todos os ismos, as experiências de estilos mais radicais, que foi a primeira metade do século 20, a discussão estética tinha uma importância que ia além do campo das artes. As correntes literárias eram uma forma de estar no mundo, de se posicionar em todos os segmentos da vida social. A correspondência que Lobato enviou para Rangel foi devolvida pelo amigo em 1943, com a insistente recomendação de que fosse publicada. Ele conhecia a potência da escrita do criador de tantas obras clássicas. E sabia como o público merecia este texto, que mostra o processo de toda uma vida, da juventude descompromissada até a maturidade, num rico resgate que o leitor atual volta a ter a oportunidade de conhecer.
Autor1LOBATO, MONTEIRO

Especificação

ISBN9788525048646
TítuloA BARCA DE GLEYRE
EditoraEDITORA GLOBO
Formato13,5X23 cm
Espessura4 cm
Páginas600
IdiomaPortuguês
AssuntoLITERATURA, FICCAO E ROMANCE
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2010

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