ISBN | 9788592886486 |
---|---|
Título | Políticas do sexo |
Editora | UBU EDITORA |
Idioma | Português |
Formato | 13 X 22,7 cm |
Espessura | 1 cm |
Páginas | 144 |
Assunto | SOCIOLOGIA |
Tipo de Capa | LIVRO BROCHURA (PAPERBACK) |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2017 |
Sinopse1 | Dois ensaios de referência fundamental para os estudos de gênero e sexualidade são reunidos e publicados neste volume. “O tráfico de mulheres” foi publicado em 1975, sob o impacto da tradução de Lévi-Strauss e da crescente presença do marxismo e da psicanálise no meio acadêmico estadunidense, num período em que as ciências humanas afirmavam que a desigualdade não era natural (mas social), e a antropologia se questionava sobre a universalidade da opressão das mulheres. Revendo e problematizando autores canônicos – Marx e Engels, Lévi-Strauss, Freud e Lacan – Rubin utiliza pela primeira vez o termo gênero num texto de teoria antropológica, afirmando a existência de um sistema de sexo-gênero, associado à própria passagem da natureza para a cultura. Ela critica e questiona a heterossexualidade implícita no raciocínio desses autores – como a presença de um tabu anterior ao do incesto, o da homossexualidade na teoria de Lévi-Strauss. Numa linguagem acessível para não antropólogos, Rubin argumenta que gênero e sexualidade devem ser pensados em interação, sugerindo que é o próprio arranjo do parentesco que produz socialmente o gênero, uma vez que por meio do casamento e da divisão sexual do trabalho se institui a diferença entre homens e mulheres. A desigualdade socialentre homens e mulheres aparece em estreita conexão com o controle da sexualidade feminina e a instituição do ideal heterossexual. Marco da reflexão sobre sexualidade, em “Pensando o sexo”, a autora argumenta que a sexualidade constitui uma categoria de desigualdade em si – em certa medida um eixo de hierarquia descolado do gênero. De modo provocativo, o texto problematiza as categorias classificatórias e expõe algumas formas regulatórias da sexualidade, como o direito e a medicina. Em diálogo com Foucault, revisões históricas como a de Jeffrey Weeks, além da evidente inspiração nas análises antropológicas que descrevem a diversidade cultural com relação à sexualidade, Rubin criticou a moralidade sexual subjacente às teorias e aos movimentos sociais com a mesma veemência com que tratou o status quo da teoria antropológica. Estes ensaios constituem os dois textos mais influentes de uma autora que se afirma militante feminista e pelos direitos das minorias sexuais. São textos fundamentais para entender o debate contemporâneo sobre gênero e sexualidade. |
---|---|
Autor1 | RUBIN, GAYLE |
Veja os livros que os outros também se interessam!
Veja os livros que os outros também se interessam!
Veja os livros mais vendidos desta categoria!
Redes Sociais