Ésquilo em Maratona (490 a.C.) lutou contra o invasor persa ao lado de heróis, e em Salamina (480 a.C.) participou do combate naval e viu Deuses e heróis darem aos seus a desesperada vitória, que salvou e libertou os gregos. Em 458, quando Atenas é próspera, confiante e feliz com sua glória recente, apresenta Orestéia, com coros magníficos, cenas terríveis e sublimes. A Orestéia de Ésquilo é um dos mais belos e ricos documentos literários da permanência e transformação do pensamento mítico arcaico dentro do horizonte político e do contexto cultural de Atenas no século V a.C. Nesses versos elabora-se o pensamento políticos relativo às relações de poder e à questão da Justiça na polis, mediante o uso sistemático de imagens e noções míticas legadas pela tradição.
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