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SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Beckett apresenta ao leitor aquele que quase poderíamos chamar de seu personagem padrão - Molloy, mais que um 'vagabundo', é um miserável, um resto humano desolado com a perda de tudo. Ao forjar seu narrador na matéria do abandono, da falta de perspectiva e da miséria, Beckett consegue o incrível feito de buscar o sublime pelo despojamento, de questionar metafisicamente o mundo a partir do reconhecimento do seu vazio e de seu sem sentido. É do ponto zero, onde narrar se torna impossível, que Samuel Beckett escreve. Em plena falência da linguagem, em meio aos entulhos e destroços, Molloy, o personagem-narrador, luta, ainda assim, para contar sua história. Com tradução e apresentação de Ana Helena Souza, Molloy é narrado em primeira pessoa - ou, como definia o autor, pelo 'narrador-narrado' - o livro traz a voz de dois personagens; Molloy, na primeira parte, e Moran, na segunda. Molloy está no velho quarto de sua mãe e não sabe como chegou lá, e toda sua viagem será a reconstrução desse caminho, por cenas absurdas e doloridas, de fina ironia. Moran, na perseguição de Molloy, vive um desmoronamento pessoal ao percorrer um trajeto em direção à difícil busca da memória e das experiências que constituíram seu próprio eu. Miseráveis sem rumo e sem futuro, os personagens de Beckett repetem as perguntas existenciais clássicas, e têm como resposta o mesmo eco do vazio. Entretanto, no respiro de tamanho pessimismo, é inevitável certo efeito cômico - seus heróis tortos encenam pantomimas patéticas, e riem grosseiramente das próprias dores, retratando, afinal, a dimensão cômica implacável de uma existência sem sentido.

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Sinopse1Beckett apresenta ao leitor aquele que quase poderíamos chamar de seu personagem padrão - Molloy, mais que um 'vagabundo', é um miserável, um resto humano desolado com a perda de tudo. Ao forjar seu narrador na matéria do abandono, da falta de perspectiva e da miséria, Beckett consegue o incrível feito de buscar o sublime pelo despojamento, de questionar metafisicamente o mundo a partir do reconhecimento do seu vazio e de seu sem sentido. É do ponto zero, onde narrar se torna impossível, que Samuel Beckett escreve. Em plena falência da linguagem, em meio aos entulhos e destroços, Molloy, o personagem-narrador, luta, ainda assim, para contar sua história. Com tradução e apresentação de Ana Helena Souza, Molloy é narrado em primeira pessoa - ou, como definia o autor, pelo 'narrador-narrado' - o livro traz a voz de dois personagens; Molloy, na primeira parte, e Moran, na segunda. Molloy está no velho quarto de sua mãe e não sabe como chegou lá, e toda sua viagem será a reconstrução desse caminho, por cenas absurdas e doloridas, de fina ironia. Moran, na perseguição de Molloy, vive um desmoronamento pessoal ao percorrer um trajeto em direção à difícil busca da memória e das experiências que constituíram seu próprio eu. Miseráveis sem rumo e sem futuro, os personagens de Beckett repetem as perguntas existenciais clássicas, e têm como resposta o mesmo eco do vazio. Entretanto, no respiro de tamanho pessimismo, é inevitável certo efeito cômico - seus heróis tortos encenam pantomimas patéticas, e riem grosseiramente das próprias dores, retratando, afinal, a dimensão cômica implacável de uma existência sem sentido.
Autor1BECKETT, SAMUEL

Especificação

ISBN9788525057167
TítuloMOLLOY
EditoraBIBLIOTECA AZUL
Formato14 X 21 cm
Espessura2 cm
Páginas264
IdiomaPortuguês
AssuntoLITERATURA, FICCAO E ROMANCE
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2014

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