Maio de 68 - A brecha

De: R$ 50,00Por: R$ 37,50

Preço a vista: R$ 37,50

Economia de R$ 12,50

Comprar
Não sei meu CEP
Condições de Parcelamento
Opções de Parcelamento:
  • à vista R$ 37,50
Outras formas de pagamento
SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Finalmente, "Maio de 68: a Brecha" ganha uma edição em língua portuguesa e nós da Autonomia Literária temos a honra, neste cinquentenário da Revolução Global de 1968, de apresenta-la ao público brasileiro. A icônica obra, escrita pelo memorável trio formado por Cornelius Castoriadis, Claude Lefort e Edgar Morin, ganha vida no Brasil de 2018 na fina e criteriosa tradução dos jovens Anderson Lima da Silva e Martha Coletto Costa -- com prefácio à edição brasileira do quase centenário Morin, ironicamente o mais velho dos três autores e o único ainda vivo, apresentação à edição brasileira de Marilena Chaui, ensaio crítico de Olgária Matos, posfácio de Irene Cardoso e orelha de Franklin Leopoldo e Silva, todos peso-pesados da filosofia brasileira que viveram intensamente os eventos de Maio de 68.
Maio de 68: A Brecha é mais do que um relato, in loco, de um acontecimento de proporções titânicas, mas uma epopeia sobre uma abertura que persiste até os nossos dias: sua reivindicação anticapitalista, por meio de um clamor pleno e imanente, que não se conformava com um socialismo burocrático; era preciso não só derrotar o capitalismo como, também, recusar a substituição da burguesia por qualquer outra casta que, meramente, lhe sucedesse.
Castoriadis e Lefort, ambos pensadores engajados, comprometidos com a Socialismo ou Barbárie, intelectuais reconhecidos e militantes incansáveis da construção de um socialismo outro, e Morin, um pensador judeu e velho membro da Resistência Francesa - que ainda, hoje, quase aos cem anos continua a lutar pelas causas urgentes -- se uniram para a difícil missão de narrar esse atravessamento que passava por universidades, ruas, praças, fábricas etc.
Ainda que o Maio de 68 francês, do qual trata o livro, tenha ecoado o que já acontecia na luta por libertação no Terceiro Mundo, da luta dos jovens comunistas chineses contra a velha burocracia ou dos vietnamitas e dos latino-americanos contra o imperialismo, dos negros por direitos civis nos Estados Unidos, fato é que Paris, naquele instante, era o megafone pelo qual atravessava o burburinho que agitava o mundo: como no Junho de 2013 brasileiro, no qual São Paulo reverberou as lutas de outras capitais, ao final, recebendo e amplificando o que chegava, devolvendo maior o clamor original e fazendo-o chegar a tantas outras partes.
Como acentuou Castoriadis em seu relato ainda na primeira parte do livro: é a primeira vez que, numa sociedade capitalista burocrática moderna, não é mais a reivindicação, mas a afirmação revolucionária mais radical que irrompe aos olhos de todos e se propaga pelo mundo.
O que era essa agitação, o que era essa polifonia, quem eram esses novos atores que não apenas entraram no jogo como, também, viraram o tabuleiro e questionaram o seu sentido? É isso que fazem os autores, escrevendo quase como se tomados pela peste, sob o efeito de uma febre infernal. Nascidos nos anos 1920, eles eram fruto de uma geração que, à direita e à esquerda acreditava, em grande medida, no mito do progresso e da modernização, coisa que bem antes do Maio, eles já recusavam; uma ilusão que projetava, como Morin bem pontuou, para um futuro no qual
A União Soviética, ao se tornar liberal, e os Estados Unidos da América ao se regular, vão convergir para o mesmo tipo de sociedade assistencial e de democracia pluralista.
Esse grande engano e foi, definitivamente, desmontado no Maio de 68, na "desordem nova" à qual se referiu Lefort, pela qual os franceses descobriram que sob os pavimentos das ruas havia a praia, ao arrancar os paralelepídedos para responder ao aparato repressivo em ação. Ainda que o capitalismo enfim se reconfigurou para reagir a este tipo de revolução na forma do neoliberalismo, fato é que a Brecha da qual falam os autores se mantém viva e, como acontecimento, emerge de tempos em tempos pondo o sistema ainda em xeque.

Especificações Técnicas

Especificação

ISBN9788569536215
TítuloMaio de 68 - A brecha
EditoraAUTONOMIA LITERARIA
IdiomaPortuguês
Formato14 X 21 cm
Espessura2 cm
Páginas288
AssuntoSOCIOLOGIA
Tipo de CapaLIVRO BROCHURA (PAPERBACK)
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2018

Home

Sinopse1Finalmente, "Maio de 68: a Brecha" ganha uma edição em língua portuguesa e nós da Autonomia Literária temos a honra, neste cinquentenário da Revolução Global de 1968, de apresenta-la ao público brasileiro. A icônica obra, escrita pelo memorável trio formado por Cornelius Castoriadis, Claude Lefort e Edgar Morin, ganha vida no Brasil de 2018 na fina e criteriosa tradução dos jovens Anderson Lima da Silva e Martha Coletto Costa -- com prefácio à edição brasileira do quase centenário Morin, ironicamente o mais velho dos três autores e o único ainda vivo, apresentação à edição brasileira de Marilena Chaui, ensaio crítico de Olgária Matos, posfácio de Irene Cardoso e orelha de Franklin Leopoldo e Silva, todos peso-pesados da filosofia brasileira que viveram intensamente os eventos de Maio de 68.
Maio de 68: A Brecha é mais do que um relato, in loco, de um acontecimento de proporções titânicas, mas uma epopeia sobre uma abertura que persiste até os nossos dias: sua reivindicação anticapitalista, por meio de um clamor pleno e imanente, que não se conformava com um socialismo burocrático; era preciso não só derrotar o capitalismo como, também, recusar a substituição da burguesia por qualquer outra casta que, meramente, lhe sucedesse.
Castoriadis e Lefort, ambos pensadores engajados, comprometidos com a Socialismo ou Barbárie, intelectuais reconhecidos e militantes incansáveis da construção de um socialismo outro, e Morin, um pensador judeu e velho membro da Resistência Francesa - que ainda, hoje, quase aos cem anos continua a lutar pelas causas urgentes -- se uniram para a difícil missão de narrar esse atravessamento que passava por universidades, ruas, praças, fábricas etc.
Ainda que o Maio de 68 francês, do qual trata o livro, tenha ecoado o que já acontecia na luta por libertação no Terceiro Mundo, da luta dos jovens comunistas chineses contra a velha burocracia ou dos vietnamitas e dos latino-americanos contra o imperialismo, dos negros por direitos civis nos Estados Unidos, fato é que Paris, naquele instante, era o megafone pelo qual atravessava o burburinho que agitava o mundo: como no Junho de 2013 brasileiro, no qual São Paulo reverberou as lutas de outras capitais, ao final, recebendo e amplificando o que chegava, devolvendo maior o clamor original e fazendo-o chegar a tantas outras partes.
Como acentuou Castoriadis em seu relato ainda na primeira parte do livro: é a primeira vez que, numa sociedade capitalista burocrática moderna, não é mais a reivindicação, mas a afirmação revolucionária mais radical que irrompe aos olhos de todos e se propaga pelo mundo.
O que era essa agitação, o que era essa polifonia, quem eram esses novos atores que não apenas entraram no jogo como, também, viraram o tabuleiro e questionaram o seu sentido? É isso que fazem os autores, escrevendo quase como se tomados pela peste, sob o efeito de uma febre infernal. Nascidos nos anos 1920, eles eram fruto de uma geração que, à direita e à esquerda acreditava, em grande medida, no mito do progresso e da modernização, coisa que bem antes do Maio, eles já recusavam; uma ilusão que projetava, como Morin bem pontuou, para um futuro no qual
A União Soviética, ao se tornar liberal, e os Estados Unidos da América ao se regular, vão convergir para o mesmo tipo de sociedade assistencial e de democracia pluralista.
Esse grande engano e foi, definitivamente, desmontado no Maio de 68, na "desordem nova" à qual se referiu Lefort, pela qual os franceses descobriram que sob os pavimentos das ruas havia a praia, ao arrancar os paralelepídedos para responder ao aparato repressivo em ação. Ainda que o capitalismo enfim se reconfigurou para reagir a este tipo de revolução na forma do neoliberalismo, fato é que a Brecha da qual falam os autores se mantém viva e, como acontecimento, emerge de tempos em tempos pondo o sistema ainda em xeque.
Autor1CASTORIADIS, CORNELIUS

QUEM VIU, VIU TAMBÉM

Veja os livros que os outros também se interessam!

Quem viu, viu também

  • Ind�stria-cultural
    Comprar

    Editora Unesp

    Indústria cultural

    Autor1
    • ADORNO, THEODOR W.

    R$ 66,00 R$ 49,50 2x de R$ 24,75

    65172

  • Estudos-sobre-a-personalidade-autorit�ria
    Comprar

    Editora Unesp

    Estudos sobre a personalidade autoritária

    Autor1
    • ADORNO, THEODOR W.

    R$ 110,00 R$ 82,50 4x de R$ 20,62

    63355

  • Introdu��o-�-Sociologia
    Comprar

    Editora Unesp

    Introdução à sociologia

    Autor1
    • ADORNO, THEODOR W.

    R$ 76,00 R$ 57,00 2x de R$ 28,50

    6137

  • Sa�de-mental-depress�o-e-capitalismo
    Comprar

    Editora Unesp

    Saúde mental, depressão e capitalismo

    Autor1
    • CORBANEZI, ELTON ROGERIO

    R$ 76,00 R$ 57,00 2x de R$ 28,50

    65706

  • A-ideia-de-cultura---2�-edi��o
    Comprar

    Editora Unesp

    ideia de cultura - 2ª edição, A

    Autor1
    • EAGLETON, TERRY

    R$ 60,00 R$ 45,00 2x de R$ 22,50

    6214

  • Monadologia-e-sociologia
    Comprar

    Editora Unesp

    Monadologia e sociologia

    Autor1
    • TARDE, GABRIEL

    R$ 74,00 R$ 55,50 2x de R$ 27,75

    5758

  • Em-costas-negras
    Comprar

    Editora Unesp

    Em costas negras

    Autor1
    • FLORENTINO, MANOLO

    R$ 74,00 R$ 55,50 2x de R$ 27,75

    5741

  • Torcidas
    Comprar

    Editora Unesp

    Torcidas

    Autor1
    • GUMBRECHT, HANS ULRICH

    R$ 48,00 R$ 36,00

    82031

  • Cr�tica-da-est�tica-da-mercadoria
    Comprar

    Editora Unesp

    Crítica da estética da mercadoria

    Autor1
    • HAUG, WOLFGANG FRITZ

    R$ 68,00 R$ 51,00 2x de R$ 25,50

    6067

  • A-arte-de-roubar
    Comprar

    Editora Unesp

    arte de roubar, A

    Autor1
    • CAMANDULA, D. DIMAS

    R$ 50,00 R$ 37,50

    5442

  • 9786557110362
    Comprar

    Editora Unesp

    Movimentos agrários transnacionais

    Autor1
    • EDELMAN, MARC

    R$ 58,00 R$ 43,50 2x de R$ 21,75

    65692

  • O-car�ter-nacional-brasileiro---8�-edi��o
    Comprar

    Editora Unesp

    caráter nacional brasileiro - 8ª edição, O

    Autor1
    • LEITE, DANTE MOREIRA

    R$ 96,00 R$ 72,00 3x de R$ 24,00

    5699

QUEM COMPROU, COMPROU TAMBÉM

Veja os livros que os outros também se interessam!

Quem comprou, comprou também

MAIS VENDIDOS

Veja os livros mais vendidos desta categoria!

Mais Vendidos