310100142675
Lepra, Medicina e Políticas de Saúde no Brasil (1894-1934)

Por: R$ 48,00ou X de

Comprar
Não sei meu CEP
Condições de Parcelamento
Opções de Parcelamento:
  • à vista R$ 48,00
  • 2X de R$ 24,00 sem juros
Outras formas de pagamento
SINOPSECARACTERÍSTICAS

Descrição

Esta obra aborda a trajetória da lepra no Brasil não como um acontecimento meramente médico-biológico, mas, sobretudo, como um aspecto da vida política e social. A autora não estudou a lepra medieval, assentada sobre princípios ético-religiosos e ligada à ideia de pecado e punição; tampouco se debruçou sobre a hanseníase, nome contemporâneo com o qual a lepra foi rebatizada para distinguir-se da outra e livrar-se do seu estigma. A pesquisa se concentra no período entre o fim do século XIX e as primeiras décadas do XX, quando houve um crescimento das pesquisas sobre a lepra e a interação entre a conjuntura internacional e a realidade sanitária brasileira produziu uma trajetória singular para a doença no país. A autora divide essa trajetória em três momentos. No primeiro, na década de 1910, a doença ainda não era considerada prioridade no âmbito federal e seu controle ficava a cargo dos estados, notadamente com o auxílio de instituições filantrópicas. Depois, nos anos 1920, a lepra se tornou um problema sanitário nacional e, para centralizar o combate à doença, estabeleceu-se a Inspetoria de Profilaxia da Lepra e das Doenças Venéreas, não sem crises e tensões. As ações da inspetoria não se resumiam à segregação dos leprosos em sanatórios e alguns as consideravam demasiadamente liberais. Assim, no terceiro momento, que corresponde à década de 1930, foi extinta a inspetoria e desarticulada sua política de enfrentamento da lepra - reforçou-se o isolamento compulsório e inúmeros leprosários foram construídos.

Especificações Técnicas

Home

Sinopse1Esta obra aborda a trajetória da lepra no Brasil não como um acontecimento meramente médico-biológico, mas, sobretudo, como um aspecto da vida política e social. A autora não estudou a lepra medieval, assentada sobre princípios ético-religiosos e ligada à ideia de pecado e punição; tampouco se debruçou sobre a hanseníase, nome contemporâneo com o qual a lepra foi rebatizada para distinguir-se da outra e livrar-se do seu estigma. A pesquisa se concentra no período entre o fim do século XIX e as primeiras décadas do XX, quando houve um crescimento das pesquisas sobre a lepra e a interação entre a conjuntura internacional e a realidade sanitária brasileira produziu uma trajetória singular para a doença no país. A autora divide essa trajetória em três momentos. No primeiro, na década de 1910, a doença ainda não era considerada prioridade no âmbito federal e seu controle ficava a cargo dos estados, notadamente com o auxílio de instituições filantrópicas. Depois, nos anos 1920, a lepra se tornou um problema sanitário nacional e, para centralizar o combate à doença, estabeleceu-se a Inspetoria de Profilaxia da Lepra e das Doenças Venéreas, não sem crises e tensões. As ações da inspetoria não se resumiam à segregação dos leprosos em sanatórios e alguns as consideravam demasiadamente liberais. Assim, no terceiro momento, que corresponde à década de 1930, foi extinta a inspetoria e desarticulada sua política de enfrentamento da lepra - reforçou-se o isolamento compulsório e inúmeros leprosários foram construídos.
Autor1CABRAL, DILMA

Especificação

ISBN9788575414149
TítuloLepra, Medicina e Políticas de Saúde no Brasil (1894-1934)
EditoraFIOCRUZ
Formato16 X 23 cm
Espessura3 cm
Páginas334
IdiomaPortuguês
AssuntoMEDICINA
Tipo de CapaBrochura
Edição1ª Edição
Ano de Publicação2013

QUEM VIU, VIU TAMBÉM

Veja os livros que os outros também se interessam!

Quem viu, viu também

QUEM COMPROU, COMPROU TAMBÉM

Veja os livros que os outros também se interessam!

Quem comprou, comprou também

MAIS VENDIDOS

Veja os livros mais vendidos desta categoria!

Mais Vendidos