Sinopse1 | Fator X foi concebido como testemunho crítico de um tempo, sem saber que vivia o ocaso deste mesmo tempo. Escrito basicamente durante os governos petistas, quando mais vivamente floresceu nossa experiência democrática, mas publicado no início de um governo pós-democrático, este livro, sem que o previsse, trata da “derrota de Francis Fukuyama”. Em todo caso, uma poesia que se quer ativista. E, claro, que se diz poesia. Que olha com amor os experimentalismos formais, porque reconhece o estado de arte que há neles, mas que refuta o formalismo, pois o entende como expressão pueril do velho desvio da arte pela arte. (Se a função poética caracteriza a especificidade da arte da palavra, o vanguardismo extrai a conclusão equivocada de que a poesia deve ser apreciada e avaliada à luz quase exclusivamente da função poética. Na verdade, toda a linguagem e todas as suas funções falam quando fala a poesia). Igualmente: embora amante da arte popular, a poesia deste livro não se vê como proletkultista, porque não evita, mas por vezes busca – para reconfigurá-las – as formas tradicionais da arte burguesa e aristocrática. (Se estas formas constituem o produto de classes sociais ociosas, nada mais justo que sejam democraticamente postas a serviço de um setor social mais amplo). Crítica e crônica do nosso tempo, aberto à arte popular e às experiências de vanguarda, com base na reelaboração política da arte erudita – Fator X persegue um ideal realista e militante. |
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Autor1 | BEARZOTI FILHO, PAULO |
ISBN | 9786580103058 |
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Título | Fator X |
Editora | KOTTER EDITORIAL |
Formato | 16 X 23 cm |
Espessura | 1,0 cm |
Páginas | 128 |
Idioma | Português |
Assunto | POESIA |
Tipo de Capa | LIVRO BROCHURA (PAPERBACK) |
Edição | 1ª Edição |
Ano de Publicação | 2019 |
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