Este livro discute políticas para o currículo na rede pública do Rio de Janeiro, propondo a relação entre a elaboração pedagógica do reconhecimento da diferença com o problema das condutas e da regulação da diferença na cidade. Defende que o currículo multicultural consiste em uma estratégia para regular conflitos identitários na cidade e, assim, fabrica identidades acomodadas a uma ordem pública. Afirma o autor que a ação educativa do reconhecimento da diferença ocorre como apropriação das lutas políticas e sociais para dar-lhes direção e dissipar os embates que tais movimentos implicam. Este é o aspecto em que a originalidade do trabalho se expõe como diferenciado no debate do multiculturalismo em voga nos debates acadêmicos e, principalmente, na educação. É o olhar crítico e consistente que defende, sua maior contribuição e que resulta na ampliação do debate.
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